Just in time é um sistema administrativo capitalista que incorpora um conjunto de conceitos e técnicas voltadas para a melhoria de desempenho global dos sistemas produtivos. Criado no Japão pela montadora de automóveis Toyota, baseia-se na idéia de produzir o necessário e em função da demanda, isto é, produzir exatamente o que o mercado consumidor requer.
Esse verbete se relaciona a outros: “economia de escopo”, “toyotismo”, “modelo Toyota de produção”, ”produção enxuta”.
Esse sistema enfoca a busca pelo melhor rendimento de lucratividade e custo. Como ganhos resultantes de sua adoção, além de vantagens competitivas, destacam-se a minimização dos estoques, a diminuição das perdas de tempo, a integração e a otimização do processo.
Além disso, o Just In Time visa também à redução para o mínimo possível de fornecedores, alcançando, assim, os potenciais benefícios desse modo de produção. Porém, essa redução gera certa vulnerabilidade em eventuais problemas de fornecimento, já que fornecedores alternativos foram excluídos. O sistema JIT se encontra em vários estabelecimentos, tais como nos “fast-foods”, onde os processos são sequenciais e o acúmulo de produto em processo é reduzido, além de os serviços serem bem mais rápidos.
Também podemos citar as grandes grifes de moda, cuja produção de peças e acessórios é limitada de acordo com a época do ano (ou seja, tendências da estação) e a demanda de seus consumidores.